Exercícios intensos são os que favorecem longevidade

Já se sabe que pessoas ativas costumam viver mais do que pessoas sedentárias. O que não foi descoberto ainda são quais as atividades ou a intensidade delas que apresentam maior eficácia quando o assunto é longevidade. Entretanto, um estudo publicado no periódico PLoS Medicine dia 6 de novembro mostrou que tarefas domésticas de grande intensidade podem ser a chave para retardar a mortalidade. O estudo foi conduzido por especialistas do National Cancer Institute, nos Estados Unidos.

Para a pesquisa, 650 mil adultos com idades entre 35 e 55 anos foram acompanhados por cerca de uma década. Todos preencheram questionários sobre a prática de exercícios no mês anterior. As perguntas incluíam o número de horas que os voluntários haviam passado andando, cuidando do jardim, fazendo tarefas domésticas e praticando esportes. Cada atividade foi designada como leve, moderada e intensa.

A primeira conclusão foi de que qualquer esforço físico está associado à longevidade. Aqueles que seguiam a recomendação governamental média de atividades físicas, que é de 150 minutos de exercícios moderados por semana, viviam 3,4 anos a mais do que sedentários. A sobrevida podia ser conferida mesmo entre participantes que tinham obesidade ou sobrepeso. Entretanto, mesmo aqueles que se exercitavam ocasionalmente apresentaram menor risco de mortalidade.

Vale dizer que a relação se mostrou muito mais forte entre os participantes que relataram fazer atividades intensas. Aqueles que disseram ter feito reformas em casa ou que caminhavam rapidamente tiveram sobrevida maior do que aqueles que faziam atividades moderadas. Por isso, estabelecer um plano de exercícios progressivo é fundamental.

Adote esses hábitos para viver mais e melhor

Comer bem, dormir mais, fazer exercícios e manter-se socialmente ativo são fundamentais para ter uma vida plena. Entenda por que esses e outros hábitos são importantes.

1. De olho no prato
Alimentos ricos em gordura, sódio e açúcar são vilões do bom funcionamento do organismo. Por isso, elabore um prato com muitas verduras e legumes e consuma três porções de frutas diariamente. Desse modo, você previne problemas como infarto, derrame, hipertensão, entre outros.

2. Durma bem
Repor as energias faz com que seu corpo funcione melhor quando você estiver acordado. A má qualidade do sono aumenta em até três vezes o risco de morte, de acordo com um estudo da American Academy of Sleep.

3. Mexa-se
Mesmo que pratique exercícios regularmente, você deve evitar ficar o restante do tempo. Grande parte das pessoas trabalha sentada, mas isso prejudica diversas funções do corpo. Por isso, levante de tempos em tempos e procure se alongar.

4. Consulte a balança
Não basta ter uma alimentação regrada e praticar exercícios. Seu peso precisa estar dentro da faixa considerada saudável. Por isso, controle o ganho de peso e busque um especialista para emagrecer de forma saudável.

Fonte: Minha Vida

Como tornar seus lanches mais saudáveis

Alimentos errados e fora de hora são um dos maiores problemas para quem tenta manter uma alimentação saudável. Mas o nutrólogo Mohamad Barakat explica que basta ter um pouco de cuidado na escolha dos lanches para manter a boa forma.
“É comum e até mesmo importante fazer algumas paradas para tomar um café ou um lanchinho rápido. Mas fundamental é escolher bem o que comer nessas horas”, ressalta.

O médico conta que o primeiro passo é esquecer as guloseimas, que possuem muitas calorias e poucos nutrientes. “Fique longe de doces ou produtos mais açucarados como biscoitos recheados, balas, bolinhos individuais com recheios”, isso porque esses produtos vão fornecer energia rápida para o organismo e aumentar a glicose (o açúcar sanguíneo) e a insulina (hormônio necessário para a entrada da glicose na célula).

Porém, logo depois eles caem também rapidamente, provocando um quadro de hipoglicemia que causa mal-estar e sonolência. Além disso, a insulina constantemente aumentada leva ao maior acúmulo de gordura abdominal.

Barakat conta que a melhor opção é escolher as frutas, pois têm frutose na medida certa e fibras alimentares que proporcionam sensação de saciedade. “As frutas secas como passas, ameixa, damasco, tâmaras e figos, também são excelentes alternativas, já que são ricas em minerais. Elas podem ser combinadas com as oleaginosas que são as amêndoas, castanha-do-Pará, nozes e macadâmias, ricas em gordura monoinsaturadas e proteínas, que ajudam na regulação dos níveis de glicose e colesterol”, recomenda.

Já para quem prefere os sanduíches, o especialista diz que a regra é ricar os “fast-food” da lista de opções e substituir por sanduíches mais naturais com recheio de frango, atum ou peito de peru, cenoura e alface no pão de forma ou integral.

Eles são mais nutritivos e normalmente contêm um teor consideravelmente menor de gordura. Outro ponto importante, lembra ele, é ingerir bastante líquido, preferencialmente água, para manter o organismo hidratado.

Por fim, Barakat adverte sobre o mau hábito de fazer esses lanches em frente ao computador. “Quando estamos em frente a ele, não prestamos atenção no que estamos comendo e a mastigação fica para segundo plano. Isso faz com que esse alimento chegue muitas vezes com um tamanho maior do que o ideal, causando aquela sensação de gases e estufamento, exigindo do organismo um trabalho maior”, finaliza.

Fazer “esquenta” causa mais ressaca

Quem encara bebidas baratas antes de sair de casa para curtir a noite está fazendo uma falsa economia. Segundo pesquisa realizada na Suíça, divulgada pelo jornal Daily Mail, quem faz este “esquenta” acaba ingerindo o dobro de álcool, pois bebe a mesma quantidade no bar. Além disso, a pessoa se torna mais propensa a assumir um comportamento de risco, como usar drogas e fazer sexo sem segurança, e tem mais chance de sofrer com apagões e forte ressaca no dia seguinte.
Uma a cada cinco pessoas entrevistadas no estudo relataram ter usado drogas, enquanto 8% transaram sem camisinha. Cinco por cento dos homens e 3% das mulheres também confessaram ter se machucado ou ferido outra pessoa depois do “esquenta”. “Cerca de um terço de todo o consumo alcóolico vem dessas ‘pré-festas’, o que é uma taxa muito elevada. Considerando que o hábito leva a pessoa a consumir quase o dobro do álcool que consumiria durante a noite, o esquenta não deve ser subestimado do ponto de vista de saúde pública”, defendeu Florian Labhart, líder da pesquisa da instituição Addiction Switzerland.
“É importante que os jovens contem o número de bebidas que tomaram durante a noite e lembrem-se quantas já tinham ingerido antes de chegar ao bar, balada ou festa”, aconselha Labhart. Já Sharon Kenney, coautora do estudo, acredita que depois das primeiras doses o ideal é se acalmar e evitar jogos que envolvam álcool.

Fonte: Terra

O segredo está na cabeça.

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Mulheres lindas, homens esbeltos, gente com a aparência saudável comemoram o feito de terem perdido 30, 40 e até 70kg em alguns meses. Quem os vê não imagina como podem ter sido tão gordos um dia. A maioria dos pacientes do psiquiatra argentino Máximo Ravenna compartilha casos de excessos. Tudo entre eles é exagerado: comem demais, precisam perder dezenas de quilos e para isso contam com uma força de vontade acima da média.

O método acaba de chegar a Brasília, onde o médico abre as portas da sua terceira clínica no país. Em um bate-papo com a Revista, Máximo Ravenna considerou que, mais importante do que cortar as calorias, para emagrecer é preciso de livrar do vício de comer e isso só se faz equilibrando as emoções. 

O médico desenvolveu essa proposta há 20 anos e tem clínicas na Argentina, no Paraguai, no Uruguai e na Espanha. Há pouco anos, abriu a primeira unidade no Brasil, em Salvador. A proposta é fazer com que obesos percam peso em pouco tempo e, o mais importante, consigam manter o resultado pelo resto da vida.

Além da dieta específica, acompanhada por nutricionista, o método Ravenna inclui grupos terapêuticos. Ali, os pacientes trocam experiências, dividem as conquistas e amenizam a dor das recaídas. Para o médico, isso faz uma grande diferença.

Comer menos funciona?
Muitas dietas tradicionais não funcionam porque é muito difícil que só a nutricionista ofereça um tratamento integral. É preciso trabalhar a parte física, a parte emocional, a parte comportamental. A nutricionista pode ensinar a comer, oferecendo medidas, passando dietas e informando as calorias, mas o paciente obeso não é só um ignorante nutricional, mas é também um ignorante emocional. É uma luta desigual contra a obesidade. Se a pessoa tem uma tendência compulsiva, ela pode até frear o desejo pelo chocolate, mas vai encontrar outro alimento para substituí-lo. O problema é a pessoa e não é só o tipo de comida. É preciso pensar que tipo de personalidade compensatória ela tem. Minha formação nem é para trabalhar com nutrição. Me aborrece essa coisa de dizer o que tem que ter na alimentação. 

Cabeça gorda
O compulsivo está sempre pedindo algo. O paladar tem memória. É muito descontrole. Em todos lados, você tem alguma coisa para comer e a tendência sempre vai ser escolher o mais gostoso. E o mais gostoso escolhe você. Quando a pessoa se lança na comida, não importa se tem, ou não, minerais ou se vai fazer bem para seu cabelo, por exemplo. É bom e ela quer comer mais. A química da indústria alimentícia estimula a busca por prazeres rápidos, não somente por causa de problemas emocionais, mas porque a pessoa gosta de ter prazer. É uma tentação, mas você tem que escolher resistir. 

O que é bom engorda
A indústria alimentícia manipula o sabor dos alimentos . Algo que é bom fica tão saboroso que você não consegue parar de comer. Talvez você nem tivesse fome, talvez você nem quisesse a primeira bolacha ou o chocolate, mas você só para quando finaliza o pacote.

O método
Trabalho mais o mental. Já me acusaram de ser duro, de agressivo, mas isso nunca. Sou firme. É um transtorno de comportamento, então é preciso buscar seu lado fraco para romper o vínculo com a comida. Para seguir o tratamento, é preciso ter meta, energia e um acompanhamento humano. Vou te oferecer uma dieta de saciedade e dar um novo estímulo ao cérebro. Se a pessoa não tem fome, ela pode abrir a cabeça e refletir “por que estou fora da medida há tanto tempo?” 

Novo cardápio
O método oferece uma dieta, mas a questão não é só as calorias, mas a quantidade de nutrientes. Não adianta comer poucas calorias que não valem nada, como chocolate ou pão. O importante é que as pessoas não tenham fome e que possam perder peso com entusiasmo. Não dá para perder um quilo por mês. Uma pessoa gorda tem que baixar entre 8 e 10kg por mês, caso contrário, não aguenta muito tempo. Muita gente quer a coisa fácil: tomar remédio e comer de tudo. É preciso comer menos e ir ao grupo. 

Controle das emoções
Quando uma pessoa conta sua triste história para explicar de compulsão, tenho a tendência a cortá-la. A mim, interessa que não fique presa ao passado e que use isso como um trampolim. Sempre digo: “Olhem o presente pelo para-brisas e o passado pelo espelho retrovisor”.

Fonte:

Lei determina que pacientes com câncer tenham mais acesso a medicamento

Parte dos pacientes com câncer pode, em algum momento da vida, ser acometido por dores. Estudos mundiais revelam que a estimativa de dor pode chegar a 90% dos pacientes. A dor depende do tipo de câncer, de sua localização e de seu estágio. A Organização Mundial de Saúde (OMS), em 1990, estabeleceu diretrizes para orientar os países em programas nacionais para o gerenciamento da dor do câncer, atualizadas em 2002 e validadas em estudos.
A OMS define três estágios para os cuidados medicamentosos para a dor. No primeiro, encontram-se as dores mais leves, que devem ser tratadas com medicações analgésicas e antipiréticas. O segundo contempla dores de fracas a moderadas, tratadas com medicações tipo codeína. No terceiro, para dores fortes, o tratamento engloba opioides como os à base da morfina.
Em todos os estágios da dor, segundo a OMS, ao pacientes podem receber medicações adjuvantes, quando necessárias, que compreendem anticonvulsivantes e antidepressivos, importantes no tratamento. No Brasil, os pacientes têm à disposição, através do Sistema Único de Saúde (SUS), a possibilidade das medicações que englobam os três estágios de dores, bem como medicações adjuvantes.
No último dia 30, foi aprovado pelo Senado Federal o Substitutivo da Lei (PLS 32/1997) da Câmara dos Deputados, que segue agora para aprovação do Executivo, dispondo que pacientes com câncer terão acesso “privilegiado e gratuito” para tais medicações, garantindo aos pacientes com câncer acesso prioritário a essas medicações, já fornecidas pelo SUS.
Porém, medicações mais avançadas já estão disponíveis no mercado, segundo Viviane Teixeira, anestesista e especialista em dor do Instituto do Câncer Mãe de Deus (ICMD):
– Analgésicos como a morfina, oxicodona e hidromorfona já estão disponíveis, apesar de mais caros. Sua liberação controlada traz a promessa de melhor eficácia terapêutica.

Fonte: Zero Hora

Álcool durante a gravidez triplica risco de parto prematuro

Controle-se quando o assunto em questão é álcool na gravidez. Uma pesquisa do Trinity College Dublin, na Irlanda, indica que beber muito (pelo menos 20 unidades de álcool por semana ou uma taça grande de vinho por dia) pode triplicar o risco de parto prematuro e representar 50% de probabilidade do bebê nascer com pouco peso ou morrer logo após o nascimento, como informou o jornal Daily Mail.
Os cientistas entrevistaram mais de 60 mil mães para saber quanto elas ingeriram de álcool ao engravidar e durante as primeiras semanas de gestação. Segundo o site Science Daily, 71% delas admitiram beber ocasionalmente; 10%, quantidade moderada (6 a 20 unidades por semana); duas em 1 mil, consumia grande quantia (mais de 20 unidades). Cada unidade equivale a 10 gramas de álcool.
Foram relatados três casos de síndrome alcoólica fetal (que pode causar problemas físicos e mentais), sendo um deles em uma criança com mãe que declarou consumir pouco álcool.
A equipe disse ao jornal Daily Mail que precisa de mais levantamentos para abordar especificamente os efeitos da ingestão leve de álcool na gravidez para que possa ser considerado algo seguro. A publicação BMC Pregnancy and Childbirth divulgou esses dados.

Fonte: Terra

Chá preto pode reduzir risco de diabetes tipo 2

Se você gosta de chá preto, agora tem um motivo a mais para saboreá-lo. De acordo com o estudo liderado por Ariel Beresniak, da empresa de pesquisas Data Mining International, na Suíça, a bebida pode reduzir o risco de diabetes tipo 2.
A análise de dados de 50 países concluiu que as nações que mais bebem a iguaria (Irlanda, Grã-Bretanha e Turquia) apresentam os níveis mais baixos de diabetes em comparação com as que menos ingerem, incluindo Brasil, Marrocos e México.
O alto consumo também foi relacionado a taxas mais baixas de síndrome metabólica e obesidade. Os cientistas acreditam que o processo de fermentação que transforma o chá verde em preto pode levar à produção de flavonoides, que são benéficos à saúde.
Vale acrescentar que um estudo recente da Universidade de Vanderbilt, nos Estados Unidos, descobriu que aqueles que bebem chá verde pelo menos três vezes por semana têm 14% menos probabilidade de desenvolver câncer do sistema digestivo. A equipe acompanhou mais de 69 mil mulheres na China.

Fonte: Terra

Alimentação saudável colabora com a saúde durante o Natal

As festas se amontoam nos últimos dias do ano, e a tradição dita que devem ser realizadas com parentes e amigos ao redor da mesa. Sem dúvida, a comida é um dos grandes protagonistas das reuniões natalinas, mas o abuso de determinados alimentos pode ser prejudicial para a saúde.
Entretanto, se transformamos a moderação no principal condimento dos pratos, poderemos desfrutar de todo tipo de produtos sem que nosso organismo sofra.
“Não existem alimentos permitidos ou proibidos, o importante é a quantidade e a frequência com a qual são consumidos”, disse Mónica Navarro Indiano, vice-presidente da Associação de Dietistas-Nutricionistas de Madri (Espanha). De fato, “no contexto de uma dieta saudável e consumido de maneira ocasional, tudo vale”, acrescentou a especialista.
Na hora de escolher os alimentos que vamos consumir nas celebrações natalinas, temos que seguir algumas recomendações.
– O menu deve ser “variado e incluir todos os ingredientes: hidratos de carbono, proteínas e gorduras”, disse Salvador Tranche, secretário da Sociedade Espanhola de Medicina da Família e Comunitária.
– Além da característica hipercalórica, os menus natalinos contêm normalmente uma grande quantidade de proteínas e gorduras. Por isso, “no restante das refeições do dia é recomendável comer alimentos de baixo valor calórico, ricos em fibra e hidratos de carbono, como frutas, verduras e algum lácteo”, recomendou Mónica.
– As necessidades calóricas não são as mesmas para um homem e para uma mulher e também variam em função de outros fatores como a idade, a altura, o peso e a situação fisiológica. “Mas em média necessitamos cerca de 2.500 Kcal por dia”, explicou a nutricionista. “Uma comida ou jantar típico natalino costuma contribuir com em torno de 1.200 Kcal”, advertiu.
O truque é reduzir as porções
Para acompanhar as comidas natalinas, a nutricionista recomendou beber água, pois é o “ideal para hidratar e degustar melhor os sabores dos alimentos. Além disso, não fornece calorias”, ressaltou.
Os adultos podem tomar “bebidas alcoólicas de baixa graduação como o vinho ou o champanhe, mas devem levar em conta que aumentam o conteúdo energético do menu natalino em 7 quilocalorias por grama de álcool consumido. Assim, um copo fornece cerca de 80 quilocalorias”, afirmou.
Para desfrutar das delícias natalinas sem prejudicar nossa saúde, Mónica Navarro ofereceu algumas sugestões para levar à mesa.
Um menu saudável seria composto por croquetes de camarão como entrada, um primeiro prato a base de alface com salmão, lombinho ao roquefort com batatas assadas como segundo prato, tudo isso acompanhado de pão branco, e de sobremesa, frutas secas com sorvete de limão com champanhe.
A outra opção recomendada pela nutricionista começaria com uma tábua de presunto e lombo curado seguida por um salpicão de mariscos. Como prato principal batatas douradas ao sal com pão branco para acompanhar. A sobremesa seria um fondue de frutas com chocolate e cidra.
“O truque é reduzir o tamanho das porções porque há maior número de pratos, compensar com o restante de comidas do dia e não exagerar com as bebidas alcoólicas, os doces, ou as sobremesas hipercalóricas”, argumentou. Pois, segundo diz a especialista, uma bebida que não seja água e um pedaço de torta de sobremesa podem aumentar em 400 ou 500 quilocalorias a participação energética do menu.

Fonte: Terra

Novo aplicativo de celular pode monitorar coração

O novo aplicativo e capa para iPhone AliveCor, ainda não lançado, promete ajudar o usuário a monitorar seu coração. Segundo o site Wired Science, o case, que se encaixa no iPhone 4 e 4S, é uma espécie eletrocardiograma portátil, um teste de diagnóstico que avalia a atividade elétrica do coração. Ao contrário de um monitor pessoal de ritmo cardíaco, que conta os batimentos, ele mede os impulsos elétricos que fazem o coração pulsar.
Para gravar o ritmo cardíaco, o usuário deverá abrir o aplicativo AliveCor e posicionar o telefone sobre o peito ou colocar os polegares sobre os sensores. O programa faz uma leitura por trinta segundos e faz o upload dos dados. Isso pode ser feito de casa, escritório ou qualquer lugar e ser encaminhado para que seu médico faça o download para análise das informações.
Assim, pessoas que sofrem de problemas cardíacos poderiam fazer um monitoramento contínuo com o acompanhamento do cardiologista em tempo real. “A tecnologia do AliveCor pode ter o potencial para melhorar a qualidade do atendimento e reduzir gastos em saúde. É uma ideia muito animadora”, afirmou o cardiologista Gregg Fonarow.
A Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA ainda não aprovou o dispositivo para uso oficial médico em humanos. No entanto, a versão para uso em cães já está disponível por US$ 199.
O cardiologista Eric Topol possui uma amostra do AliveCor para uso humano há um ano e meio e tem usado o aplicativo para acessar os dados da saúde cardíaca de seus pacientes durante as visitas de rotina. Comparando as informações do dispositivo com as dos eletrocardiogramas tradicionais o médico afirma que os aparelhos funcionam bem juntos.
Para o especialista o dispositivo móvel funcionaria bem como um teste preliminar, mas antes de qualquer tratamento o médico usaria um exame regula. O eletrocardiograma tradicional faz o monitoramento a partir de 12 locais diferentes do corpo, que ajuda os médicos a recolherem informações suficientes para localizar uma anomalia em uma área especifica do coração. Já o dispositivo portátil não é capaz de realizar uma análise tão completa. Mesmo assim, poderia ajudar o médico a fazer o acompanhamento à distância no paciente.
Caso o aplicativo passe a ser comercializado deverá haver uma orientação prévia por parte dos médicos que podem explicar como utilizar o dispositivo. Para o cardiologista Rajesh Dash, a ideia de colocar esse tipo de dispositivo em um smartphone é muito esperto, já que as pessoas estão mais propensas a lembrar de levar seus celulares do que aparelhos volumosos. Futuramente a mesma lógica poderia ser usada para outros tipos de rastreadores de dados pessoais, como monitores de sono e de glicose.

Fonte: Terra

Leis antitabaco reduzem número de fumantes e mortes no Brasil

As taxas de tabagismo no Brasil caíram quase pela metade nas últimas duas décadas graças ao rigor de políticas antitabaco. É isso que afirma um estudo desenvolvido por pesquisadores brasileiros e norte-americanos, publicado na revista PLOS Medicine desta semana. O Brasil introduziu o imposto específico para cigarro em 1990, depois determinou restrições a propagandas de cigarros, colocou advertências nas embalagens e iniciou políticas antifumo a partir de 1996.
Como resultado, o País teve uma redução de 46% no número de fumantes entre 1989 e 2010. De acordo com os pesquisadores do Centro de Câncer Lombardi Comprehensive, da Universidade Georgetown, em Washington, Estados Unidos, e do Instituto Nacional de Câncer (Inca), a redução não conseguiria ser tão elevada sem esse tipo de política.
Usando o modelo da pesquisa Brazil SmokeSim, os autores do estudo descobriram que quase metade dessa redução de 46% de fumantes veio do aumento de preços, 14% das leis antifumo, 14% das restrições de propaganda, 8% das advertências à saúde, 6% das campanhas antitabagismo promovidas na mídia e 10% dos programas de tratamentos que ajudam o paciente a deixar o fumo.
Além disso, os autores estimam que as políticas antitabaco evitaram cerca de 420 mil mortes relacionadas ao cigarro. Em uma projeção para 2050, até 7 milhões de mortes seriam evitadas. E com políticas ainda mais restritivas, como um aumento da taxa de imposto, esse número poderia ser ainda maior. “O Brasil oferece uma das notáveis ​​histórias de sucesso de saúde pública na redução de mortes devido ao fumo, e serve como um modelo para outros países de baixa e média renda. No entanto, um conjunto de políticas mais rigorosas poderia reduzir mais o tabagismo e salvar ainda mais vidas”, defendem os autores do estudo.

Fonte: Terra