Bocejos podem ajudar a regular temperatura do cérebro

O bocejo pode ser ligado ao tédio e também ao sono, mas pesquisadores da Universidade de Princeton (EUA) descobriram que bocejar também pode ser uma resposta do organismo para regular a temperatura do cérebro, evitando seu aquecimento, segundo divulgou o jornal britânico Daily Mail desta terça-feira (20).
Os cientistas pediram a 80 pedestres, escolhidos aleatoriamente, que observassem fotos de pessoas bocejando e marcassem com qual eles faziam o mesmo. O teste foi realizado tanto no inverno quanto no verão e constatou que o bocejo é uma das maneiras do corpo refrescar o cérebro, trocando calor com o ar fresco que entra no organismo durante o ato.
Todavia, em dias muito quentes o bocejo não é eficaz. “Bocejar se torna contra produtivo em temperaturas ambientes maiores que a do organismo, porque a inalação do ar ambiente não promoveria a refrescância”, explicou o professor Andrew Gallup, que conduziu a pesquisa, citando que há uma ¿janela térmica¿ que desencadeia o bocejo em um limite de temperatura.
O estudo constatou que no verão as pessoas bocejam menos do que no inverno, mostrando que a frequência do bocejo varia segundo a sazonalidade, o que explicaria porque as pessoas se tornam confusas e desorientadas quando submetidas ao calor extremo, já que o cérebro tem meios limitados de se refrescar. A pesquisa vem para somar conhecimento e ajudar na compreensão de doenças neuromotoras ou na epilepsia, que têm o bocejo como uma das características mais comuns.

Fonte: Terra

O segredo está na cabeça.

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Mulheres lindas, homens esbeltos, gente com a aparência saudável comemoram o feito de terem perdido 30, 40 e até 70kg em alguns meses. Quem os vê não imagina como podem ter sido tão gordos um dia. A maioria dos pacientes do psiquiatra argentino Máximo Ravenna compartilha casos de excessos. Tudo entre eles é exagerado: comem demais, precisam perder dezenas de quilos e para isso contam com uma força de vontade acima da média.

O método acaba de chegar a Brasília, onde o médico abre as portas da sua terceira clínica no país. Em um bate-papo com a Revista, Máximo Ravenna considerou que, mais importante do que cortar as calorias, para emagrecer é preciso de livrar do vício de comer e isso só se faz equilibrando as emoções. 

O médico desenvolveu essa proposta há 20 anos e tem clínicas na Argentina, no Paraguai, no Uruguai e na Espanha. Há pouco anos, abriu a primeira unidade no Brasil, em Salvador. A proposta é fazer com que obesos percam peso em pouco tempo e, o mais importante, consigam manter o resultado pelo resto da vida.

Além da dieta específica, acompanhada por nutricionista, o método Ravenna inclui grupos terapêuticos. Ali, os pacientes trocam experiências, dividem as conquistas e amenizam a dor das recaídas. Para o médico, isso faz uma grande diferença.

Comer menos funciona?
Muitas dietas tradicionais não funcionam porque é muito difícil que só a nutricionista ofereça um tratamento integral. É preciso trabalhar a parte física, a parte emocional, a parte comportamental. A nutricionista pode ensinar a comer, oferecendo medidas, passando dietas e informando as calorias, mas o paciente obeso não é só um ignorante nutricional, mas é também um ignorante emocional. É uma luta desigual contra a obesidade. Se a pessoa tem uma tendência compulsiva, ela pode até frear o desejo pelo chocolate, mas vai encontrar outro alimento para substituí-lo. O problema é a pessoa e não é só o tipo de comida. É preciso pensar que tipo de personalidade compensatória ela tem. Minha formação nem é para trabalhar com nutrição. Me aborrece essa coisa de dizer o que tem que ter na alimentação. 

Cabeça gorda
O compulsivo está sempre pedindo algo. O paladar tem memória. É muito descontrole. Em todos lados, você tem alguma coisa para comer e a tendência sempre vai ser escolher o mais gostoso. E o mais gostoso escolhe você. Quando a pessoa se lança na comida, não importa se tem, ou não, minerais ou se vai fazer bem para seu cabelo, por exemplo. É bom e ela quer comer mais. A química da indústria alimentícia estimula a busca por prazeres rápidos, não somente por causa de problemas emocionais, mas porque a pessoa gosta de ter prazer. É uma tentação, mas você tem que escolher resistir. 

O que é bom engorda
A indústria alimentícia manipula o sabor dos alimentos . Algo que é bom fica tão saboroso que você não consegue parar de comer. Talvez você nem tivesse fome, talvez você nem quisesse a primeira bolacha ou o chocolate, mas você só para quando finaliza o pacote.

O método
Trabalho mais o mental. Já me acusaram de ser duro, de agressivo, mas isso nunca. Sou firme. É um transtorno de comportamento, então é preciso buscar seu lado fraco para romper o vínculo com a comida. Para seguir o tratamento, é preciso ter meta, energia e um acompanhamento humano. Vou te oferecer uma dieta de saciedade e dar um novo estímulo ao cérebro. Se a pessoa não tem fome, ela pode abrir a cabeça e refletir “por que estou fora da medida há tanto tempo?” 

Novo cardápio
O método oferece uma dieta, mas a questão não é só as calorias, mas a quantidade de nutrientes. Não adianta comer poucas calorias que não valem nada, como chocolate ou pão. O importante é que as pessoas não tenham fome e que possam perder peso com entusiasmo. Não dá para perder um quilo por mês. Uma pessoa gorda tem que baixar entre 8 e 10kg por mês, caso contrário, não aguenta muito tempo. Muita gente quer a coisa fácil: tomar remédio e comer de tudo. É preciso comer menos e ir ao grupo. 

Controle das emoções
Quando uma pessoa conta sua triste história para explicar de compulsão, tenho a tendência a cortá-la. A mim, interessa que não fique presa ao passado e que use isso como um trampolim. Sempre digo: “Olhem o presente pelo para-brisas e o passado pelo espelho retrovisor”.

Fonte:

Estudo mostra como a privação do sono afeta a imunidade.

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A importância do sono para o bom funcionamento do sistema imunológico é conhecida, mas pouco se sabe sobre os mecanismos envolvidos. Uma nova pesquisa tem mostrado como diferentes tipos de privação de sono interferem nas defesas do organismo.

Para mimetizar situações comuns na sociedade, na primeira fase da pesquisa os pesquisadores submeteram voluntários tanto à privação total por 48 horas – similar à que ocorre com pessoas que trabalham em sistema de plantão noturno – como à privação seletiva de sono REM (movimento rápido de olhos, na sigla em inglês), fase do sono em que prevalecem os sonhos, por quatro noites seguidas.

“Nas últimas décadas, houve diminuição progressiva e importante na média da duração do sono, principalmente na segunda metade da noite, quando prevalece o sono REM”, disse Francieli Ruiz da Silva, autora principal do estudo, feito durante o doutorado na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) com Bolsa da FAPESP.
O estudo, orientado pelo professor Sergio Tufik, foi realizado no Instituto do Sono, um Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão (CEPID) apoiado pela FAPESP.

“O objetivo foi avaliar a alteração no perfil imunológico dos voluntários causada pela falta de sono. Para isso, realizamos leucograma – exame que mede a quantidade de leucócitos no sangue – antes e depois do experimento”, disse Ruiz.

Ao longo de uma semana, 30 voluntários saudáveis, entre 18 e 30 anos, permaneceram no laboratório distribuídos em três grupos. Aqueles do grupo controle dormiram normalmente e tiveram seu padrão de sono monitorado por meio do exame de polissonografia.

Os integrantes do grupo submetido à privação seletiva também tiveram o sono monitorado e foram acordados por uma campainha toda vez que o exame indicava a aproximação da fase REM.

“A primeira noite foi tranquila, mas à medida que a demanda do organismo por sono REM foi se acumulando, foi ficando difícil. Esse estágio aparecia cada vez mais cedo, efeito conhecido como rebote de sono REM. Na quarta noite, eles mal cochilavam e já entravam na fase REM”, contou Ruiz.

Já o grupo da privação total manteve-se alerta por 48 horas com a ajuda de videogames, jogos de cartas, internet e eventuais chacoalhadas. Nas três noites seguintes, dormiram normalmente e foram monitorados pela polissonografia para registrar o efeito rebote de sono.

Enquanto o grupo controle não apresentou alteração no perfil imunológico, como esperado, os voluntários do grupo submetido à privação total tiveram uma elevação no número de leucócitos, especificamente de neutrófilos, o primeiro tipo celular que responde à maioria das infecções. Também houve aumento de linfócitos T CD4, responsáveis pela imunidade adaptativa, específica para cada doença.

“Considerando que os leucócitos desempenham a função de defesa ao primeiro sinal de invasão por patógenos, observamos que a privação total de sono desencadeou um sinal de alerta no organismo. Ele entendeu como uma agressão e respondeu a um fantasma”, disse Ruiz.

Essa alteração foi revertida após as primeiras 24 horas de recuperação do sono. “Mas, para nossa surpresa, o número de linfócitos não voltou ao normal após as três noites de recuperação”, contou.

No grupo privado de sono REM, foi observada uma diminuição da imunoglobulina A (IgA) circulante no sangue durante todo o período do experimento. Esse efeito permaneceu após as três noites de recuperação do sono.

“Essa imunoglobulina, presente na secreção de mucosas, está diretamente relacionada à proteção contra a invasão por patógenos. Isso poderia explicar por que a privação de sono REM poderia estar relacionada a uma maior suscetibilidade a doenças como gripes e resfriados já descrita na literatura”, disse.

Os resultados do experimento foram publicados em artigo na revista Innate Immunity e apresentados na 23ª Reunião Anual da Associated Professional Sleep Societies, realizada nos Estados Unidos em 2009.

O trabalho também foi premiado pela European Federation of Immunological Societies durante o 2º European Congress of Immunology, realizado na Alemanha no mesmo ano.

Desafio imunológico
Em uma segunda fase da pesquisa, realizada com animais, os pesquisadores do Instituto do Sono investigaram os efeitos da privação de sono no desenvolvimento de resposta específica a um desafio imunológico.

“Precisávamos de um estímulo que desencadeasse uma resposta vigorosa e optamos por um modelo de transplante de pele entre duas linhagens diferentes e geneticamente incompatíveis de camundongos”, disse Ruiz.

Nesse modelo, de acordo com Ruiz, a rejeição do tecido enxertado pelo organismo do receptor é certa. Mas, enquanto os animais do grupo controle levaram entre 8 e 10 dias para expelir o tecido estranho, aqueles submetidos à privação de sono, seja ela total ou apenas da fase REM, levaram entre 15 e 18 dias.

“Isso representa um aumento de 80% no tempo de sobrevida do tecido, o que equivale ao efeito de drogas imunossupressoras como a ciclosporina”, disse Ruiz.

Para entender o que estava causando o prejuízo na resposta imunológica, os pesquisadores analisaram os órgãos linfoides dos animais e verificaram uma redução de 76,4% no número de linfócito T CD4 no grupo submetido à privação de sono REM. No grupo que sofreu privação total, a queda foi de 34% em relação ao grupo controle.
“Os linfócitos T são essenciais para que o processo de rejeição aconteça. Eles são ativados pelas células apresentadoras de antígenos (APCs) e, então, migram dos órgãos linfoides para a região afetada, onde desencadeiam o processo inflamatório que culmina com a rejeição”, explicou Ruiz.

As análises mostraram que nos dois grupos houve redução de aproximadamente 40% no número de linfócitos T no infiltrado inflamatório do enxerto de pele, ou seja, havia menos células de defesa na região.

Isso pode ser explicado por uma menor expressão da molécula MHC 2, essencial para a comunicação entre as APCs e os linfócitos. Além disso, houve redução de 40% na quantidade de receptores para a interleucina 2 (IL-2) na circulação sanguínea.

“Quando o linfócito migra para a área afetada, precisa se proliferar para atacar o tecido. Para isso libera a IL-2, principal mediador para essa proliferação. Portanto, uma menor quantidade desses receptores no sangue indica menor proliferação de linfócitos e prejuízo ao processo de rejeição”, disse Ruiz.

Para ter certeza de que o possível estresse causado pela privação de sono não estava por trás da imunossupressão, os pesquisadores avaliaram os níveis de corticosterona no sangue dos animais.

“Esse hormônio, nos camundongos, é o equivalente ao cortisol em humanos. Como os níveis não estavam mais elevados nos roedores privados de sono do que no grupo controle, acreditamos que o estresse não tenha interferido nos resultados”, afirmou.
O próximo passo da pesquisa é investigar por que a privação de sono diminui a expressão de MHC 2 e a proliferação dos linfócitos. Além disso, Ruiz pretende investigar, durante o pós-doutorado, também com Bolsa da FAPESP, o efeito da privação de sono na imunidade de pessoas que trabalham em turno e trocam o dia pela noite.

“A literatura indica que o sono durante o dia não é tão reparador como o noturno. Nossa intenção é vacinar esses voluntários e ver como a inversão dos períodos de descanso interfere na imunização”, disse.

Os resultados dos experimentos com camundongos realizados durante o doutorado de Ruiz foram apresentados na 27ª Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia experimental (FeSBE), realizada em agosto. 

Fonte: JORNAL DO BRASIL – RJ

Entenda como o pessimismo influencia sua saúde

Vocês já pararam para observar o quanto os pensamentos negativos apenas alimentam seu mau humor, fazendo com que seu dia se torne mais pesado e cheio de pequenos incidentes desagradáveis? Quantas vezes ao acordar pela manhã e bater o dedo na beira da cama já não saiu esbravejando e dizendo que o dia começou ruim?

Isso porque muitas vezes vivemos rodeados de pessoas e ou situações que nos levam a ver somente o lado ruim das situações, e acabamos interiorizando esse comportamento crítico e queixoso em nossa vida.

Outro exemplo é que algumas pessoas já cresceram ouvindo os pais reclamarem de tudo, sempre insatisfeitos com o que têm em casa ou no trabalho e, por mais que isso possa incomodar, nos acostumamos a ver esse mundo ingrato que tanto nos foi descrito. Quando menos esperamos alguém ao nosso lado nos aponta isso. Ao nos dar conta desse comportamento, ficamos a pensar o que fazer para mudar esse jeito de ser mal humorado.

Porque é tão complicado entender que viver é um grande aprendizado e que, nesse contexto, precisamos alongar nosso olhar em busca de outros significados para não carregarmos o peso de uma vida difícil todos os dias? Isso acontece porque nos acostumamos a colocar muita tralha em nossas cabeças e, desta forma, vamos nos alimentando somente de pensamentos ruins que, refletem não somente em nós mesmos, mas no nosso corpo e na nossa relação com as pessoas ao nosso redor.

Pensamentos ruins geram doenças como depressão, ansiedade, mau humor crônico, entre outras doenças do estomago, coração, dores de cabeça, musculares. Isso porque o corpo não suporta tantas situações incompreendidas e mal digeridas, causando um mal estar constante na nossa vida.

É importante aprendermos a diferenciar a real felicidade das pequenas situações que nos fazem felizes no nosso dia a dia. Felicidade é um conjunto consciente de situações que no todo nos trazem contentamento. Uma avaliação objetiva e afetiva que fazemos de nossa própria vida, incluindo as experiências emocionais que nos são agradáveis com baixo nível de humores negativos e alta satisfação em relação à vida.

Esse processo é muito interessante, pois começamos a dar outro sentido à vida, muito maior do que aprendemos sobre ser feliz. Incluímos uma série de novos comportamentos que nos levam a uma satisfação imediata, pois quem não gosta de um bom dia com um belo sorriso no rosto, ou um momento de atenção quando se quer ser ouvido, ou mesmo um breve aperto de mão?

Todas as nossas ações contribuem diretamente para o bem estar próprio e do outro, desencadeando uma cadeia de bem estar constante. A saúde mental está ligada diretamente ao nosso corpo, nosso cérebro registra todos os nossos pensamentos como reais, e passa a agir de acordo com eles.

O que a ciência diz

A neurociência vem estudando os efeitos da positividade e identificou o quanto os nossos comportamentos são geradores de mudanças cerebrais importantes, como vemos em alguns casos de pessoas que passaram por situações traumáticas físicas e mentais se recuperaram.

 Se você se identificou com o texto, é importante avaliar a forma que tem se relacionado consigo mesmo e com as pessoas ao redor. Procure manter uma atitude positiva, promovendo o que, segundo a psicologia positiva, é o caminho adequado para mudar comportamentos.

Comer uma maçã por dia pode manter o cardiologista longe.

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Fruta possui antioxidante que pode ajudar no combate ao colesterol “ruim”.

Comer maçãs diariamente pode melhorar, significativamente, em apenas um mês, a saúde do coração de adultos de meia idade. É o que sugere um novo estudo, que durante quatro semanas acompanhou um grupo de pessoas que comeram diariamente a fruta e, ao final, apresentaram uma redução do colesterol “ruim” no sangue em 40% .

Tomando cápsulas contendo polifenóis, um tipo de antioxidante encontrado nas maçãs, os resultaram foram similares, mas não tão bons como os das pessoas que comeram maças.

O colesterol “mau”, ou a lipoproteína de baixa densidade, pode interagir com os radicais livres e se tornar oxidada, o que pode provocar inflamação e pode causar danos nos tecidos.

“A oxidação da lipoproteína de baixa densidade leva ao endurecimento das artérias”, explica Robert DiSilvestro, professor da “Ohio State University”. “Com apenas uma maçã por dia, durante quatro semanas, é possível notar um grande efeito positivo.”
De acordo com o especialista, a diferença apresentada pela pesquisa foi semelhante à encontrada entre pessoas com artérias coronárias normais e aquelas com doença arterial coronária.

O estudo, financiado por um grupo da indústria de maçã, foi publicado site do “Journal of Functional Foods”.

De acordo com o professor DiSilvestro, o consumo de uma maçã por dia é mais eficaz na redução da lipoproteína de baixa densidade oxidada do que outros antioxidantes, como a curcumina. “Nem todos os antioxidantes são iguais quando se trata desse efeito em particular”, garantiu.

DiSilvestro se interessou em estudar os efeitos da maça na saúde depois de ler um estudo turco, que mostrou um aumentou na quantidade de uma enzima antioxidante no corpo. No final, sua equipe não encontrou o mesmo efeito sobre a enzima, mas foi surpreendida com a influência considerável das maçãs sobre a lipoproteína de baixa densidade oxidada.

Para o estudo, os pesquisadores recrutaram adultos não-fumantes, saudáveis e com idade entre 40 e 60 anos, que tinham um histórico de comer maçãs menos de duas vezes por mês e que não tomaram os suplementos que contêm polifenóis ou outros à base de plantas. Ao todo, 16 participantes comeram as maçãs durante quatro as semanas; 17 tomaram cápsulas contendo 194mg de polifenóis, diariamente durante um mês; e, 18 tomaram um placebo que não contém polifenóis. Os pesquisadores não encontraram nenhum efeito na lipoproteína de baixa densidade oxidada nos que tomaram o placebo.

“Achamos que os polifenóis nas maçãs representam uma grande parte do efeito, mas tentamos isolar apenas os polifenóis, usando o que você deseja obter a partir de uma maçã por dia”, disse DiSilvestro. “Descobrimos que o extrato de polifenol registrou um efeito mensurável, mas não tão forte como quando consumido nas maçãs. Isso pode ser porque existem outras substâncias na maçã que poderiam contribuir para o efeito, ou, em alguns casos, esses compostos bioativos parecem ter sido absorvido melhor quando são consumidos em alimentos. Ainda assim, o extrato de polifenóis pode ser útil em algumas situações, talvez em doses mais elevadas do que estamos acostumados, ou para pessoas que simplesmente nunca comem maçãs”.

O estudo descobriu que comer maçãs também apresenta alguns efeitos sobre antioxidantes na saliva, o que tem implicações para a saúde dental. DiSilvestro espera dar seguimento a esta conclusão em um estudo futuro.

Fonte: O GLOBO – RJ

 

Mulheres que roncam durante a gravidez podem ter pressão alta.

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Problema pode levar à eclampsia, caracterizada por acessos repetidos de convulsões. Estudo é da Universidade de Michigan, que entrevistou mais de 1.700 grávidas.

RIO – Mulheres que roncam durante a gravidez correm o risco de desenvolverem complicações sérias, alertam pesquisadores da Universidade de Michigan. Entre elas, pressão sanguínea alta, que pode levar à eclampsia, que consiste em acessos repetidos de convulsões, caso não seja tratada. A doença pode causar a morte.

Em estudo realizado com mais de 1.700 mulheres grávidas, mais de um quarto roncava. Estas apresentaram o dobro de risco de pressão sanguínea alta. O problema estava associado à gravidez em 19% dos casos. Em 11%, a pré-eclâmpsia poderia ser tratada através do controle do ronco.

— Descobrimos que o ronco frequente exercia um papel importante no problema, mesmo quando levávamos em conta outros fatores. A novidade se soma às informações já conhecidas de que a pressão alta está associada a bebês menores e com maiores riscos de nascerem prematuramente ou irem direto para UTI — conta Louise O´Brien, autora do estudo.

Um método adequado para controlar o ronco é a pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP). Consiste em uma máquina, usada durante o sono, que usa pressão de ar suave para manter as vias respiratórias abertas. A hipóterese de que este tratamento ajude a diminuir a alta pressão é estudada no momento pela equipe da Universidade de Michigan.

Fonte: O GLOBO – RJ

Exercício físico fortalece o músculo e protege as articulações contra dores

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Veja como identificar dores de artrite, artrose, gota, tendinite e bursite.
É importante procurar um médico caso a dor dure mais de 3 semanas.

Sentir dor é um sinal de que algo está errado com o seu organismo. O Bem Estar desta terça-feira (25) explicou que saber identificar o tipo de dor nas articulações pode ajudar a descobrir a origem do problema, que pode ser artrite, artrose, gota, tendinite e bursite. Seja qual for a doença, é importante procurar um médico caso a dor dure mais de 3 semanas.

Para prevenir esses incômodos, o reumatologista Ricardo Fuller e a ortopedista Márcia Uchôa deram dicas importantes, como fortalecer os músculos que sustentam as articulações com atividades físicas, evitar posturas que sobrecarregam as articulações por um longo período e evitar também sobrecarga. Para aliviar as dores nas fases agudas, é recomendável o uso de gelo, que funciona como analgésico e pode bloquear o incômodo.

O reumatismo, ao contrário do que a maioria das pessoas pensa, não atinge apenas os idosos. Existem mais de 100 tipos de doenças reumáticas que podem surgir em todas as faixas de idade e podem atingir todas as estruturas ligadas às articulações, como os tendões, ligamentos, músculos, cápsulas e bursas.

Já a tendinite é uma inflamação no tendão e acontece geralmente por causa da sobrecarga nessa região. Ela acomete os ombros, os cotovelos, os punhos, o quadril, os joelhos e o tornozelo, mas não aumenta o volume dessas áreas, não aumenta a temperatura e não limita os movimentos. Outra inflamação pode ser causada pela bursite, mas na bursa, que fica entre o tendão e o osso. A dor, nesse caso, é pontual e a pessoa pode sentir pontadas e queimação.

A artrite também é uma inflamação e costuma ocorrer nas duas mãos, nos dois pés, nos dois joelhos ou nos punhos. A dor da artrite é constante e pode causar algumas pontadas, deixando o local quente e limitando os movimentos.

Caso a dor dure mais de três meses, pode prejudicar a articulação e levar a deformidades ou até mesmo a dificuldades para caminhar e realizar tarefas com as mãos, por exemplo.

A artrose, no entanto, é o desgaste das articulações que, uma vez degradadas, não se regeneram mais. A cartilagem pode ficar fina, seja por pressão, obesidade ou movimentos repetitivos e, com isso, diminui a capacidade de amortecimento de impactos pela articulação.

Ela é mais comum nos joelhos, mãos e coluna. A dor é progressiva, piora com o movimento e melhora com o repouso. Para prevenir essa inflamação e preservar a articulação, é importante o fortalecimento muscular já que os músculos funcionam como uma espécie de proteção.

O tratamento é feito com a aplicação de ácido hialurônico na região prejudicada, para diminuir a inflamação e lubrificar a articulação. O efeito geralmente dura por volta de um mês, mas pode chegar a mais de dois anos.

Outro problema que pode atingir as articulações é a gota, provocada pelo excesso de ácido úrico no sangue. A dor é aguda, aparece de um dia para o outro, deixa o local vermelho, inchado e quente, lateja e queima e costuma durar de 3 a 7 dias, se não for tratada corretamente. O tratamento é feito com alimentação saudável e controle do ácido úrico.

Com o passar do tempo, se não tratada, a gota pode deformar as articulações e causar uma artrose secundária, limitando os movimentos. Ela é mais comum nos membros inferiores como pés, tornozelos e joelhos, mas se não tratada, pode acometer mãos e cotovelos.

Ao contrário do que muitos pacientes com gota fazem, não se deve tomar o remédio só quando a dor aparece. O controle da gota com medicamento é eterno e pacientes que fazem o tratamento correto dificilmente terão crises. Os médicos alertam também para o consumo de bebidas alcoólicas, que deve ser evitado porque aumenta a taxa de ácido úrico e pode contribuir para o desenvolvimento da doença.

Na enquete feita no site do Bem Estar, apenas 4% dos internautas responderam que não sentem dores nas articulações. Para os outros 96%, é importante identificar as características das dores e procurar um médico para avaliar o caso. 

Fonte: G1

Reposição hormonal vira arma para obesos.

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Homens com baixos índices de testosterona e dificuldade para emagrecer perderam peso com reposição, aliada a exercícios e dieta, mostra estudo.

Homens com baixo nível de testosterona, o hormônio sexual masculino, e que não obtiveram sucesso para o tratamento convencional contra obesidade podem ser beneficiados com a reposição hormonal, apontam estudos recentes do endocrinologista alemão Farid Saad, da área científica do laboratório Bayer HealthCare Pharmaceuticals. 

Um dos estudos, apresentado em encontro da Sociedade de Endocrinologia, em Houston, acompanhou 115 homens por cinco anos, com baixos índices de testosterona. Com a reposição hormonal – seguida de dieta e exercícios –, a perda média foi de 16 quilos e a circunferência abdominal baixou de 107 para 98 centímetros. 

Em outro trabalho, que revisou estudos mundiais sobre o tema e foi publicado no periódico Current Diabetes Reviews, Saad conclui que a reposição “pode ser eficaz porque melhora o humor, reduz a fadiga, o que pode motivar o homem a aderir à dieta e exercícios para o combate à obesidade”.

“A testosterona não é medicamento antiobesidade e a reposição só deve ser feita por quem tem baixa produção desse hormônio. O que a pesquisa mostra é que a reposição hormonal otimiza a melhora de peso, se estiver aliada à dieta e atividade física”, ressalta o endocrinologista João Eduardo Salles, professor da Faculdade de Medicina da Santa Casa de Misericórdia. 

Redução. Os níveis de testosterona começam a cair naturalmente a partir dos 45 anos. A redução acentuada do hormônio é conhecida como andropausa e provoca perda da libido, de massa muscular, disfunção erétil, entre outros sintomas. 
“O que se sabe hoje é que a obesidade pode causar a redução de testosterona de forma mais rápida, principalmente a obesidade que tem como apresentação o acúmulo de gordura na circunferência abdominal”, explica Salles. 

Esse acúmulo de gordura na cintura pode reduzir a ação da insulina: além de causar predisposição para diabetes e hipertensão, causa redução na produção de testosterona. “A diminuição de testosterona leva à piora da obesidade. E a obesidade também pode levar à diminuição da testosterona. Provoca um ciclo vicioso.” 

O grave é que são poucos os homens que sabem sobre a andropausa e testaram os níveis de testosterona. Pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia, com apoio da Bayer, mostrou que 66% não sabem o que é andropausa, e 64% nunca fizeram testes para medir o hormônio masculino. Foram ouvidos 5 mil homens, com mais de 40 anos. 

“Chama a atenção o fato de grande parte dos homens não cuidar de nada: 59% não fazem dieta, 49% não fazem atividade física, 38% não vão ao médico com frequência. No entanto, 37% usam algum remédio para disfunção erétil. Eles não sabem que a queda da testosterona pode estar ligada a essa disfunção e a reposição pode melhorar a ereção”, diz Archimedes Nardozza Junior, diretor do núcleo de pesquisa da SBU e coordenador da pesquisa. 

Para Nardozza, a mensagem é que o homem precisa se tratar. “Ao contrário das mulheres, eles não vão ao médico. Esse é o grande mote da campanha da Sociedade Brasileira de Urologia: cuide-se”, afirmou o especialista.

Fonte: ESTADÃO ON LINE – SP

 

Alimentos para a beleza.

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Chocolate amargo por exemplo pode ser um aliado às mulheres.

Ter uma alimentação balanceada, cheia de nutrientes, pode ser o fator principal para a mulher conquistar uma pele mais bonita e saudável. Além dos cosméticos diários e o uso de um protetor solar com o fator indicado para a sua pele, é muito importante escolher a dedo o que você irá ingerir no dia a dia.

Os nutricionistas informam que adotar um estilo de vida saudável, aliado a uma dieta balanceada, resulta em uma mulher saudável tanto nos órgãos internos quanto na superfície da pele. Segundo eles, há evidências de que o consumo frequente de carboidratos de alto índice glicêmico pode, repetidamente, expor adolescentes à hiperinsulinemia aguda que, em consequência, influencia no aumento da secreção sebácea, aumentando a oleosidade e piorando a acne.

Ingerir alimentos leves é essencial. Frutas, legumes, vegetais crus, leite e seus derivados magros, além de outros alimentos ricos em fibra são os principais itens que você devem manter em sua geladeira e armários para ter a pele saudável e mais bonita.

Na hora de selecionar os alimentos, pode incluir o chocolate amargo. Dizem por aí que ele pode ser um aliado para manter a pele bonita. Pois acreditem, é verdade. Os nutricionistas confirmam essa informação dizendo que o chocolate amargo pode auxiliar na proteção contra os raios solares e também age como antioxidante, prevenindo a formação de radicais livres, que causam o envelhecimento. O cacau contém mais antioxidantes fenólicos do que a maioria dos alimentos. O importante é maneirar na quantidade a ser ingerida.

Mulheres que gostam de uma pele mais bronzeada não devem se expor ao sol excessivamente. Alguns alimentos podem ajudar a manter a cor por serem ricos em betacaroteno. Os aliados aqui são a cenoura, brócolis, abóbora e mamão papaia.
Os dermatologistas dão dicas para a mulher que está em busca da ´pele de boneca´. Evitar o tabagismo, fazer uso rigoroso de protetor solar e hidratante, ter boas noites de sono, além da dieta equilibrada, ajudam a prevenir as rugas. Eles ainda falam que para alguns casos a aplicação de toxina botulínica, realizada pelo médico dermatologista, também auxilia na prevenção das marcas da idade.

Também ter uma barriga lisinha é tudo que as mulheres querem. Além da prática de exercícios, é fundamental ter alguns cuidados com o corpo e, principalmente, com os alimentos que são ingeridos diariamente. Os nutricionistas comentam sobre alguns tipos de alimentos que ajudam a secar as gordurinhas e alertam sobre os que vão direto para a sua barriga.

Secam a gordura
Os alimentos que possuem baixo índice glicêmico se transformam gradativamente em açúcar na corrente sanguínea e evitam a alta liberação de insulina, hormônio produzido pelo pâncreas que, em excesso, estimula o corpo a armazenar gorduras. De acordo com os nutricionistas, as fontes são cereais integrais, como a aveia, centeio, trigo e cevada; leguminosas, como o feijão, ervilha, lentilha, grão de bico e soja; hortaliças; legumes, exceto cenoura e beterraba; frutas com casca ou bagaço, como a laranja, maçã, pera, ameixa; carnes magras; e laticínios desnatados e sem açúcar, como o iogurte light.

Já as fibras solúveis auxiliam no processo de emagrecimento, pois junto com água esse tipo de fibra forma um gel que promove a sensação de saciedade. As principais fontes são frutas cítricas (laranja, mexerica), aveia, feijões, leguminosas (grão de bico, ervilha, lentilha) e algas. No que se refere as gorduras do tipo ômega 3, ajudam, pois são anti-inflamatórios naturais e, portanto, combatem a gordura corporal, um processo inflamatório do organismo. As fontes seriam os peixes de água fria, como o atum, sardinha e salmão, e a linhaça.

As proteínas magras, consomem mais calorias na hora da digestão, pois estimulam o metabolismo e têm efeito térmico. As fontes são os peixes, aves sem pele, filet mignon, clara de ovo e laticínios desnatados. Também o chá verde é maravilhoso, pois é um alimento antioxidante que acelera o metabolismo e elimina toxinas; água, que limpa e desincha; canela, gengibre e pimenta, que aceleram o metabolismo.

Xô, inchaço
 Está sentindo seu corpo inchado? A culpa pode ser da retenção de líquidos que, além do incômodo, se reflete também na aparência, pois faz com que seu peso aumente, mesmo que a mulher não tenha engordado. O problema é mais comum na barriga, pés, mãos, coxas e tornozelos.

 Os nutricionistas informam que diversos fatores podem levar à retenção de líquidos, como alimentos com alto teor de sódio, problemas hormonais e circulatórios, uso de alguns medicamentos como os corticoides, período pré menstrual; uso de bebida alcoólica, intolerâncias alimentares e insuficiência renal. Os alimentos ricos em sódio são, sim, um dos principais vilões. Molho shoyo, sopas industrializadas, embutidos, enlatados, conservas… Mas também existem outros alimentos que podem provocar inchaço como gorduras, leite e derivados para os intolerantes à lactose, e bebidas alcoólicas.

 Para combater o inchaço, a orientação dos nutricionistas é, primeiramente, evitar o consumo excessivo dos alimentos citados e adicionar à dieta alimentos diuréticos além, é claro, da ingestão de líquidos. É recomendável beber, pelo menos, dois litros por dia, seja na forma de água, chás ou sucos, utilizando-se principalmente frutas diuréticas, como melancia e abacaxi. Se somente a redução dos alimentos ricos em sódio não melhorar os sintomas, pode-se tentar um período de exclusão de todos eles da alimentação. A atividade física também é recomendada sempre, pois ajuda a amplificar os resultados.

Desjejum
 2 fatias de pão deforma integral
 1 fatia de ricota temperada com ervas e orégano
 250 ml de suco de melancia + água de coco + limão. Quantidade dos ingredientes do suco a gosto.

Lanche da manhã
 1 xícara de chá verde + chá branco

Almoço
 Salada de alface, pepino e brotos (feijão, alfafa) a vontade, com 1 colher de chá de azeite extravirgem
 3 colheres s de sopa de arroz integral
 1 filé de salmão ao forno com raspas de laranja
 Sobremesa: 2 fatias de abacaxi com raspas de limão

Lanche da tarde
 300 ml de suco de maçã + água de coco + gengibre + farinha de linhaça dourada. Bater os ingredientes no liquidificador e coar. Quantidade de ingredientes no suco à gosto.

Jantar
 Mix de folhas verde (alface, rúcula, mostarda, agrião) a vontade com 1 colher de chá de azeite extravirgem
 Filé de frango empanado com flocos de aveia ao forno.
 Sobremesa: 1 fatia de melão

Fonte: O LIBERAL – PA