Nova vacina contra a Aids

Uma equipe de pesquisadores espanhóis criou um protótipo de vacina contra o HIV “muito mais potente” que os desenvolvidos até agora ao redor do mundo e que conseguiu uma resposta imune para 90% das pessoas sadias que foram expostas ao vírus.

Após manifestarem uma grande eficácia em ratos e macacos, os testes começaram a ser aplicados em seres humanos há cerca de um ano.

Nessa primeira fase, a vacina foi aplicada em 30 pessoas sadias, escolhidas entre 370 voluntários. Durante o teste, seis pessoas receberam placebo e 24 receberam a vacina.

Essas últimas apresentaram “poucos” e “leves” efeitos secundários, como cefaleias, dor na zona da injeção e mal-estar geral. Por isso, é possível afirmar que “a vacina é segura para continuar com o desenvolvimento clínico do produto”, disse o doutor Juan Carlos López Bernaldo de Quirós.

Em 95% dos pacientes, a vacina gerou defesa – normalmente atinge 25% – e, enquanto outras vacinas estimulam células ou anticorpos, este novo protótipo conseguiu estimular ambos.

Para completar, em 85% dos pacientes as defesas geradas se mantiveram durante pelo menos um ano, que nesse campo significa bastante tempo.

Na próxima etapa, os pesquisadores realizarão um novo teste clínico, dessa vez com voluntários infectados pelo HIV.

O objetivo é saber se o composto, além de prevenir, pode servir para tratar a doença.

O protótipo da vacina, batizado como MVA-B, recebe o nome do vírus Vaccinia Modificado Ankara (MVA, na sigla em inglês), um vírus atenuado que serve como modelo na pesquisa de múltiplas vacinas.

O protótipo da vacina, patenteado pelo CSIC (Centro Nacional de Biotecnologia do Conselho Superior de Pesquisas Científicas) espanhol, está sendo elaborado para combater o subtipo B do vírus da Aids, de maior prevalência na Europa, Estados Unidos, América Central e do Sul, além do Caribe.

(Fonte: R7)

Café pode prevenir depressão em mulheres, diz estudo.

Uma pesquisa indica que mulheres que bebem duas ou mais xícaras de café por dia são menos propensas a sofrer de depressão. Ainda que as razões desse efeito não estejam claras, os autores acreditam que a cafeína pode alterar a química do cérebro. O estudo mostrou ainda que café descafeinado não teria o mesmo efeito.

Uma equipe de especialistas do Harvard Medical School acompanhou a saúde do grupo de mulheres pesquisado ao longo de uma década, entre 1996 até 2006, e fez uso de questionários para registrar o consumo de café por parte delas.

Entre as pesquisadas, apenas 2.600 deram sinais de depressão ao longo deste período. E, destas, a maior parte consumia pouco café ou não tomava a bebida.

Comparadas com as mulheres que bebiam apenas um copo de café por semana ou até menos, aquelas que consumiam duas a três xícaras por dia tinham 15% a menos de chance de sofrer depressão. Aquelas que bebiam quatro ou mais xícaras por dia tinham 20% de chance a menos de ter depressão.

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Semana Mundial do Coração

A partir de hoje acontece a Semana Mundial do Coração. O objetivo é alertar a população para a prevenção de doenças cardíacas. A ação é importante, já que segundo o Ministério da Saúde, apenas 2% dos pacientes que têm um infarto, conseguem reconhecer os sintomas. Em 2009, mais de 70 mil pessoas morreram vítimas de infarto no Brasil.

“A dor no peito é a principal queixa que leva os pacientes com suspeita de infarto aos serviços de emergência”, diz o cardiologista Leopoldo Piegas. É uma dor muito forte, que pode refletir no braço esquerdo e no queixo também. Algumas pessoas têm ainda enjoo e suor. “Cerca de 70% das pessoas que têm infarto do miocárdio têm esse quadro”, completa.

Os outros 30% sentem o que os médicos chamam de quadro atípico: dor no peito não tão forte, cansaço intenso, falta de ar, dor no abdômen, diarreia e tontura. São sintomas mais comuns entre idosos e diabéticos.

Tempo é tudo quando se trata de um infarto, tanto que no jargão médico existe a famosa hora de ouro, que nada mais é do que a primeira hora de manifestação dos sintomas e do socorro que, se feito nesse período, é muito mais eficiente. Por isso saber reconhecer os sintomas de um infarto é tão importante.

Hoje os médicos do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) descobrem se o paciente está tendo um infarto em cinco minutos. O exame eletrocardiograma é feito dentro da ambulância, com a ajuda da internet e de um celular. “Através de um aparelho você coloca o eletrodo no paciente e vê o traçado do eletro. A gente conecta o celular e ele transmite até o hospital o traçado do eletro. A partir daí, o médico no hospital lê e cinco minutos depois manda o resultado do eletro e a conduta que tem que ser seguida”, explica a médica do Samu, Maria Dolores de Figueiredo Jacinto.

O diagnóstico rápido e certeiro é feito em uma sala do Hospital do Coração, em São Paulo. Dezesseis cardiologistas se revezam no trabalho que não para. “A gente permite que pacientes que não têm problemas cardiológicos, mas que têm sintomas semelhantes a esses problemas não sejam levados para unidades especializadas, ocupando leitos que não precisariam ser ocupados por este tipo de paciente, que poderia ser atendido em um local mais simples”, diz o cardiologista Enrique Pachon.

(Fonte: G1)

Estresse X Saúde

Pressão no trabalho, problemas com o chefe e preocupaçõesem casa. Pare, respire e relaxe. A síndrome – que a longo prazo aumenta os batimentos cardíacos e a pressão arterial, podendo levar à hipertensão e problemas do coração – tem crescido entre jovens, em especial mulheres, indica pesquisa de seguradora de saúde.

“Cada vez mais competitiva, a mulher exige de si maior grau de conhecimento e decisões rápidas. Isso, associado à limitação cada vez maior de lazer, má alimentação, sedentarismo e pressão psicológica, acaba gerando maior grau de estresse”, afirma a médica e superintendente de Serviços Médicos da Sul América, Saúde, Regina Mello.

De acordo com o levantamento, realizado com 12.756 pessoas, 37% apresentaram níveis de estresse considerados moderado ou alto. Desse total, 51% são mulheres – a maioria com idades entre 20 e 39 anos, que se dividem entre as atribuições profissionais e os cuidados com a casa e os filhos. O trabalho mostrou ainda que as que sofrem mais com estresse tendem a fumar mais, a fazer menos exercícios e a ter peso mais elevado do que as mulheres mais calmas.

O estresse crônico, alertam os médicos, além de ser fator de risco cardíaco, causa cansaço, irritação, baixo apetite sexual, dificuldade de concentração e resfriados consecutivos. Além disso, reduz a resistência do organismo e predispõe ao surgimento de várias doenças como asma, alergias, urticárias e doenças gastrointestinais.

Prevenção para o estresse

Nem sempre é possível evitar as situações que causam estresse, mas podemos alterar as nossas reações aos estímulos. Aprendendo a respirar fundo e com calma, contar até 10 antes de tomar alguma atitude e refletir bastante.

Isso permite que os níveis de hormônios do estresse baixem e ajuda-nos a enfrentar sem muita angústia o que a vida vai trazendo. Muitos fatores influem na nossa resposta ao estresse, como idade, sexo, educação, experiência, personalidade, expectativas e saúde.

(Fonte: Terra)

Número de obesos supera o de famintos no mundo, diz Cruz Vermelha

O número de pessoas obesas supera o de famintos no mundo, mas o sofrimento dos desnutridos está aumentando, em meio a uma crescente crise alimentar, alertou a Cruz Vermelha Internacional no último dia 22.

Em estatísticas usadas para ilustrar o acesso desigual à comida, a Cruz Vermelha assinala que 1,5 bilhão de pessoas sofriam de obesidade no mundo no ano passado, enquanto 925 milhões estavam desnutridas.

“Se a livre interação entre as forças do mercado produziram um resultado em que 15% da humanidade passam fome, enquanto 20% estão obesos, alguma coisa deu errado”, disse o secretário-geral, Bekele Geleta.

O diretor para a Ásia e o Pacífico, Jagan Chapagain, em entrevista coletiva na capital indiana, assinalou que “o excesso de nutrição, atualmente, mata mais do que a fome”.

O problema da fome existia não porque faltava comida no mundo, lembrou Chapagain, mas por causa de falhas na distribuição, do desperdício, e do aumento dos preços, que tornou os alimentos inacessíveis.

O preço dos alimentos deu um salto global em 2011, aumentando os temores de um retorno da crise de 2008, que levou a distúrbios e à instabilidade política em vários países.

O aumento do preço dos alimentos, que a Cruz Vermelha diz se dever à especulação e às mudanças climáticas, entre outros fatores, contribuiu para a instabilidade no norte da África e no Oriente Médio este ano. “Uma nova rodada de inflação está puxando muitas das pessoas mais pobres do mundo para a pobreza extrema, e para situações de fome severa e desnutrição”, alerta a organização.

(Fonte: Folha de S. Paulo)

Surto de Coqueluche!

O número de casos de coqueluche até julho deste ano já é maior do que o total registrado em 2010, segundo dados da Secretaria da Saúde.

Segundo o Sinan (Sistema Nacional de Agravos de Notificação), até agosto, o Brasil confirmou 593 casos, sendo 80% deles em bebês menores de seis meses. Houve 16 mortes, todas entre crianças.

Os surtos da doença ocorrem em intervalos de dois a quatro anos. A bactéria age mais em temperaturas altas.

O principal problema é o aumento dos casosem adultos. Apesarde a doença não ser tão grave nesse grupo, é ele o principal transmissor da infecção para bebês. Quanto menor a criança, mais perigosa é a doença.

“O problema dos adultos que não tomam vacina no Brasil é cultural. Ela ainda é vinculada à infância, mas o comportamento vem mudando com a vacinação para idosos e viajantes”, diz Renato Kfouri, presidente da Sbim (Sociedade Brasileira de Imunizações).

A última dose é dada às crianças no segundo reforço, entre 4 e 6 anos. Depois dessa idade, não há mais vacina na rede pública.

IMUNIZAÇÃO

A coqueluche é causada pela bactéria Bordetella pertussis, que produz uma toxina causadora de tosse, catarro e coriza.

A doença é caracterizada por uma tosse ininterrupta, que pode durar de duas a quatro semanas.

O esforço da tosse pode provocar hemorragia nos olhos e até no cérebro. Em recém-nascidos, a doença pode evoluir para pneumonia.

Até um quinto dos casos de tosse comprida em adultos é causada pela coqueluche, segundo a infectologista.

Na rede privada, é encontrada a tríplice (difteria, tétano e coqueluche). Uma nova vacina quadrivalente (também contra poliomielite) acaba de ser lançada no país.

Renato Kfouri, da Sbim, recomenda o reforço da vacina para adultos a cada dez anos. A vacina é contraindicada se a pessoa estiver com febre alta, se teve reação alérgica recente ou sofreu efeitos colaterais na primeira dose.

(Fonte: Folha de S. Paulo)

Meio ambiente é sinônimo de saúde

Muitos pensam que o plantio de árvores em ruas é algo impensado, pois geram problemas com as fiações elétricas, queda de folhas, etc. Mas a maioria das pessoas desconhece os inúmeros benefícios que a arborização de ruas pode trazer. Neste Dia da Árvore mostraremos alguns benefícios trazidos pelo seu plantio :

Redução do sol direto – o sol forte é tomado como um dos grandes problemas da maioria das ruas brasileiras, tornando muito incômodo o passeio em ruas, que chegam a temperaturas e desconfortos insuportáveis na ausência de árvores. A exposição ao sol durante muitas horas pode causar insolação.

Maior conforto térmico – pode parecer que é uma afirmação precipitada, mas não é. Há uma regulação térmica das altas temperaturas. Isso se deve ao calor latente necessário para a evaporação da água da superfície das folhas. É um efeito semelhante ao do nebulizador ou do climatizador.

Aumento da umidade relativa do ar – o ar excessivamente seco é uma das maiores causas de problemas respiratórios, além de problemas de pele. O ar seco favorece a permanência da poeira no ar, além de secar as vias respiratórias, sendo péssimo para pessoas com alergias. A evaporação da água na superfície das folhas aumenta a umidade relativa do ar.

Além dos benefícios na saúde e bem-estar, as árvores ajudam no equilíbrio do meio ambiente e evitam muitas tragédias climáticas. Plante uma árvore e semeie a saúde no mundo!

Anvisa proíbe mamadeiras com bisfenol A no Brasil

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) determinou na última quinta-feira, 15, a proibição da venda e fabricação de mamadeiras que contenham bisfenol A (BPA) no Brasil.

A decisão é baseada em estudos recentes que apontam riscos à saúde decorrentes da exposição à substância.

Ela está presente no policarbonato, usado na fabricação de mamadeiras e presente no revestimento interno de latas de bebidas e alimentos.

Aquecer ou congelar o plástico acelera o desprendimento de moléculas de BPA.

Segundo a Vigilância Sanitária, apesar de não haver resultados conclusivos sobre o risco da substância, a proibição visa a proteger crianças com até 12 meses de idade.

A médica Elaine Costa, da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, afirma que os efeitos tóxicos do bisfenol A foram encontrados em estudos em animais. “Eles demonstram que a exposição provoca doenças, mas estudos em humanos mostram só correlações.”

A grande preocupação é com o efeito sobre hormônios sexuais. O BPA poderia provocar puberdade precoce, câncer, alterações no sistema reprodutivo e no desenvolvimento hormonal, infertilidade, aborto e obesidade.

“Como o BPA tem estrutura química semelhante à do estrógeno [hormônio feminino], ele atua como tal no organismo, podendo reprogramar as células e determinar infertilidade na vida adulta”, afirma a endocrinologista.

O principal substituto do plástico policarbonato, que contém o BPA, é o polipropileno. Segundo a Anvisa, a maioria das mamadeiras de plástico no país são de policarbonato.

A professora Juliana Machado, 35, de São Paulo, parou de comprar mamadeiras de plástico para sua filha Ana Rita, 3, quando a menina tinha seis meses.

“Minha mãe avisou que o plástico solta uma substância nociva quando é aquecido, então passei a comprar as mamadeiras de vidro.”

Ela conta que as de vidro são mais caras e difíceis de achar.

“Tenho que comprar sempre no mesmo lugar.”

A indústria terão até 31/12 para banir as mamadeiras de plástico que contém o bisfenol.

O que é a depressão pós-parto?

Desejada ou não, o fato é que a gravidez é um momento mais que especial na vida da mulher. São nove meses montando o enxoval e assistindo ao crescimento da barriga. No entanto, depois do parto um turbilhão de mudanças, inclusive hormonais, pode deixá-la com uma sensação nada agradável. Rejeição, desânimo, irritação. Esses são apenas alguns sintomas da depressão pós-parto.

A princípio, esta doença é igual a uma depressão comum. No entanto, é agravada pelo sentimento de culpa. “A nova mamãe não se adéqua a algo que os outros dizem ser natural”, diz a psicóloga Sylvia Sabbato. “A mulher fica constrangida em falar que não se sente bem, que está desanimada, e isso pode agravar a situação”, explica.

O que muitos não sabem é que a maioria das mulheres irá vivenciar alguns desses sintomas depois do nascimento do bebê: sono, cansaço, falta de apetite, desânimo. Este é o chamado blues post partum.

“O blues é uma condição benigna que se inicia nos primeiros dias após o parto. É de intensidade leve, não requerendo, em geral, uso de medicações. Ele cede espontaneamente”, explica a psicóloga Sueli Castillo.

Mas se esses sentimentos se agravarem e forem somados a atitudes como se afastar do filho devido ao medo de não saber como cuidá-lo ou protegê-lo obsessivamente, é hora de procurar um tratamento.

“É preciso de um acompanhamento multidisciplinar com o obstetra, o psicólogo e, às vezes, o psiquiatra”, conta o ginecologista Mario Cavagna Neto. “Os medicamentos devem ser reservados a casos extremos, pois eles afetam a amamentação e, nessas circunstâncias, o aleitamento materno deve ser substituído”, alerta Cavagna Neto.

De acordo com Sylvia Sabbato, a depressão ocorre com maior frequência na primeira gravidez. “É mais comum com o primeiro filho porque é quando a mulher passa por uma grande mudança de papéis: deixa de ser apenas filha para se tornar também mãe”, afirma.

(Fonte: Terra)

Peixe e nozes na gravidez

As grávidas têm um motivo a mais para ficar de olho na alimentação. De acordo com uma pesquisa do Instituto Nacional de Pesquisa Agronômica da França, uma dieta rica em ácidos graxos ômega 3 – encontrados em peixes (cavala, salmão e atum), nozes e sementes de abóbora e linhaça – diminui o risco de o filho ter alergia alimentar. Os dados são do jornal The Telegraph.

O hábito torna as paredes do intestino do bebê mais permeáveis, o que permite que mais substâncias alimentares e bactérias passem para a corrente sanguínea, fazendo com que o sistema imunológico produza anticorpos.

Outros estudos descobriram que uma dieta contendo peixe ou óleo de nozes durante a gravidez pode tornar o bebê mais inteligente. “Nossa pesquisa sugere que tais suplementos também aceleram o desenvolvimento de um sistema imunológico saudável para evitar alergias alimentares”, disse a cientista Gaëlle Boudry.

Para chegar a essa conclusão, a equipe analisou porcos, que apresentam modelo intestinal semelhante ao humano. Algumas fêmeas gestantes e lactantes (que estavam amamentando) receberam óleo de semente de linhaça. Os leitões desse grupo apresentaram maior permeabilidade nas paredes do intestino, em comparação com os de mães com dieta sem suplemento.

(Fonte: Terra)